VOCÊ SE OUVE?
Em muitos momentos, ficamos preocupados em agradar as pessoas à nossa volta a fim de que sejamos amados, ou simplesmente pelo receio de sermos rejeitados. Nessas situações, acabamos por perder a habilidade de escuta e do contato com aquilo que verdadeiramente somos.
Quando perdemos essa capacidade de ouvir, nos ausentamos de nós mesmos, ou seja, deixamos de considerar todas as partes que compõem a nossa individualidade. Acabamos negligenciando nossos sentimentos mais genuínos como o medo, a raiva, a vergonha, os amores e as culpas.
Nessa busca por estarmos mais próximos daquilo que somos, faz-se necessário um ambiente interno mais permissivo, que nos possibilite decidir e agir de acordo com nossas próprias percepções.
É importante ressaltar que não podemos ignorar completamente os padrões culturais existentes e as opiniões de outras pessoas. Contudo, eles nos servem como oportunidade para escolhermos o que faz ou não faz sentido para nossa vida.
E você, tem se permitido ouvir aquilo que é genuinamente seu?
“O homem é um ser inacabado que está sempre se construindo sem alcançar jamais a plena construção. E um ser em mudanças, um devir. A autenticidade consiste em aceitar-se por inteiro, aqui e agora, com suas qualidades e limitações, tendo em vista este movimento em busca de auto-realização.” (Rudio,1986)
(Texto produzido pelas psicólogas Carla Senna, Miriam Keli e Renata Amaral – Equipe CPH MINAS)
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