A consciência e o sentido da vida
Atualmente todos nós desejamos encontrar o estado pleno de felicidade e acreditamos que sua busca pode estar centrada na procura por meios externos, como o acúmulo de riquezas, do bem-estar imediato, do poder ou até mesmo de amigos influentes. Entretanto, algumas pessoas, mesmo alcançando estes objetivos, percebem-se frustradas e com a sensação que ainda falta-lhes alguma coisa.
Na busca pelo estado do bem estar absoluto, muitas pessoas não se atentam aos motivos que as levam para este caminho. Parece ser neste ponto da vida que se interroga o sentido da existência, ou seja, não se pode criar um sentido para a vida, mas descobri-lo ou desvelá-lo dentro de nós. É por meio desta busca interna que se faz o aprimoramento consciente e responsável das emoções e sentimentos.
Enfim, a plenitude da vida não está na procura pelos prazeres ou resultados imediatos, mas, sim, pelo convite a nos revisitar e estar em constante contato com a própria consciência.
“É graças a minha consciência, a minha consciência atenta e bem formada, que eu me torno capaz de compreender o apelo ao sentido que cada situação me propõe; é graças a ela que me torno capaz de ouvir as questões que o dia a dia me formula, e é graças a ela que sou capaz de responder a essas questões empenhando a minha própria existência, assumindo uma responsabilidade” (Viktor Frankl).
(Texto produzido pelas psicólogas Carla Sena, Renata Andrade, Polyana Esteves, Miriam Keli da Equipe CPH MINAS)
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